Premonição 5

Sinopse: A história, mostra a que a morte está mais onipresente do que nunca. Logo inicia o seu ataque após a premoniçao de um homem em salvar um grupo de colegas de trabalho, de um horrível colapso em uma ponte suspensa.

Contra o Tempo

Sinopse: Quando o condecorado Soldado - Capitão Colter Stevens acorda no corpo de um homem desconhecido, descobre que está envolvido numa missão para encontrar o bombista do comboio de Chicago.

O Misterioso Assassinato de uma Família

Sinopse: Em abril de 2010, a polícia anunciou a descoberta de 37 horas de provas gravadas que trazem um novo esclarecimento para a investigação de assassinatos brutais.

24 de novembro de 2011

Desaparecidos - Primeiro filme documentário de terror nacional!



Dia 9 de dezembro , vai estrear o primeiro filme estilo "A Bruxa de Blair" e "Atividade Paranormal" nacional. Admiro muito a ousadia e a inovação de toda a equipe envolvida. A competência do diretor já foi provada com o filme "O Mundo em Duas Voltas" que por sinal também é uma espécie de documentário, e também pela inovação que foi a inclusão do filme nas redes sociais.


Mas você deve ta se perguntando, como assim redes sociais? Antes do filme ser anunciado o diretor David S. montou toda uma atmosfera para que o público interagisse diretamente com os personagens do filme. Foram criados perfis falsos dos personagens do longa no Facebook, e muitas pessoas os adicionaram e realmente criaram mesmo que pouco um vínculo, e tudo foi planejado para que acabasse no filme , para que ele se tornasse mais imersivo , para que o público se sentisse parte daquilo de fato.


Então é isso, todo mundo no cinema dia 9 de dezembro, se é bom o filme? saberemos no dia , mas até então promete no mínimo cargas de tensão.


25 de outubro de 2011

Acredite – O Filme (Primeira produção independente do Critical Hit!

acredite poster

 

Acredite vai ser uma espécia de documentário sobre exorcismos.  As filmagens começam próximo mês e tem lançamento previsto para 2012. Abaixo segue trailer de divulgação:

29 de setembro de 2011

Crítica: Premonição 5 - André Ferreira


Sinopse: A história, mostra a que a morte está mais onipresente do que nunca. Logo inicia o seu ataque após a premoniçao de um homem em salvar um grupo de colegas de trabalho, de um horrível colapso em uma ponte suspensa. Porém estas pessoas inocentes não deveriam sobreviver a esta tragédia, assim começa uma aterrorizante corrida contra o tempo, para descobrir uma maneira de escapar dos planos sinistros da morte.


É evidente que um filme com muitas continuações tende a ficar defasado, e Premonição não é exceção , mas isso não impede o sucesso do filme nas bilheterias, que há uma década vem proporcionando o melhor entretenimento sádico em longas. 




Com o fracasso do filme anterior, a franquia merecia ter o que podemos dizer o melhor filme da série, fugindo um pouco dos clipes de morte e focando mais nos conflitos emocionais individuais de cada um (ainda que pouco) e alterando uma regra já impetrada por 4 filmes, nesse a pessoa pode matar alguém para ganhar a vida dela , isso torna tudo mais intenso, mais "survival" aqui você tem a escolha. O filme não é só feito de pequenas inovações e sim também da melhoria de coisas antigas. As mortes apesar de curtas , são muito bem boladas ainda que exageradas, mas com a utilização do 3D tudo se torna mais tenso e os detalhes passam a ser mais perceptíveis. 




O grande diferencial e o ponto mais positivo do filme , é a perfeita utilização do 3D. Sem dúvidas um dos melhores , se não o melhor filme 3D que já fizeram. As cenas , os takes , o ambiente , tudo foi projetado para a tecnologia tridimensional , as filmagens foram pensadas e feitas em cima do efeito o que torna tudo melhor e de uma qualidade nunca vista em outros filmes que usam do 3D convertido. 
O filme em si é mais sério, você sente a diferença na história , não se assemelha com nenhum outro anterior , mas o problema é que o diretor Steven Quale , não soube manter a qualidade que ele mesmo fez , parece que ele foi cansando a direção ao ponto de que o filme em vez de progredir foi regredindo cada vez mais , pelo menos o final deu um "up" pois ninguém esperava a conexão. 




Os efeitos visuais do filme estão impecáveis, a catástrofe que da inicio a o filme é a melhor e a mais longa de todos os filmes anteriores, as mortes perderam um pouco da importância , e isso é um pouco ruim pois é a "diversão" principal do filme.
 Ainda que depois do primeiro, este seja o melhor filme da franquia , não quer dizer que seja um filme excelente, é um filme que diverte , mas que se perde com elenco ruim e roteiro que vai piorando do meio pro fim.


27 de agosto de 2011

Crítica: Planeta dos Macacos: A Origem - Lucas Kurz


Sinopse: San Francisco. Will Rodman (James Franco) é um cientista que trabalha em um laboratório onde são realizadas experiências com macacos. Ele está interessado em descobrir novos medicamentos para a cura do mal de Alzheimer, já que seu pai, Charles (John Lithgow), sofre da doença. Após um dos macacos escapar e provocar vários estragos, sua pesquisa é cancelada. Will não desiste e leva para casa algumas amostras do medicamento, aplicando-as no próprio pai, e também um filhote de macaco de uma das cobaias do laboratório. Logo Charles não apenas se recupera como tem a memória melhorada, graças ao medicamento. Já o filhote, que recebe o nome de César, demonstra ter inteligência fora do comum, já que recebeu geneticamente os medicamentos aplicados na mãe. O trio leva uma vida tranquila, até que, anos mais tarde, o remédio para de funcionar em Charles e, em uma tentativa de defendê-lo, César ataca um vizinho. O macaco é então engaiolado, onde passa a ter contato com outros símios e, cada vez mais, se revolta com a situação.


Assistir a filmes cheios de efeitos especiais e criaturas criadas quase cem por cento digitalmente já não é mais tão inédito e fantástico para os espectadores. É notada, porém, uma constante evolução nessas produções, efeitos cada vez mais convincentes, criaturas cada vez mais expressivas e que enganam o espectador, tornam sua "inexistência" cada vez mais ignorada.

Planeta dos Macacos: A Origem é um bom exemplo dessa evolução, o personagem principal, César, um chimpanzé geneticamente modificado, toma para si a atenção de quem assiste, e deixa os personagens humanos de coadjuvantes. Um deles é James Franco, que entrega um interpretação razoável, seu personagem sofre, apenas. John Lithgow surpreende e faz um ótimo trabalho como vítima do Mal de Alzheimer, uma ótima interação com César. De qualquer forma, ninguém supera Andy Serkis, que já interpretou o Kong de King Kong e o Gollum de O Senhor dos Anéis, e se mostra experiente nesse tipo de interpretação, seu currículo obviamente influenciou na escolha, e ele faz um excelente trabalho.


Com o parcial fracasso da refilmagem de Tim Burton do longa, as expectativas para esse ...A Origem não eram lá muito animadoras, o filme não é excelente, tem vários pontos cegos na trama e as vezes ultrapassa os limites do bom senso no que diz respeito a possibilidades, como por exemplo a cena em que o chimpanzé Cesar cavalga; faz sentido tendo em vista a evolução dos chimpanzés, porém chega a ser um tanto perturbador e surreal.

Falando em pertubador, o filme faz bom uso dessa sensação, temos chimpanzés que se expressam mais do que "deveriam", mostra o quanto é chocante para o ser humano um comportamento semelhante por parte de um animal considerado (talvez injustamente) irracional.


O filme é bem visual, os chimpanzés não falam até então, logo é preciso que a história seja explicada dessa forma, e não peca quanto a isso, filmes com muitas explicações verbais tem sido um tendência muito presente no cinema atual, e que tem cansado os espectadores, já não são mais tão interessantes. O importante é que a história seja bem desenvolvida, faça sentido cientificamente e que aproveite os conhecimentos de seu público para tornar o mais natural possível.


Em sumo, o filme é um boa forma de ilustrar as ideias de O Planeta dos Macacos, no meu ponto de vista não é um filme realmente bom, mas se comparado com as outras produções da série ele pode ser considerado um dos melhores, senão o melhor.

16 de agosto de 2011

Crítica: Super 8 - André Ferreira


Sinopse: A trama se passa no verão de 1979, quando um grupo de seis garotos, em uma cidade industrial de Ohio, testemunha uma catastrófica colisão noturna de um caminhão com um trem de carga. Eles registram tudo com a câmera Super-8 com a qual estavam tentando fazer um filme. Não tarda para que eles comecem a desconfiar que aqui não foi um acidente, quando misteriosos desaparecimentos começam a acontecer e o exército tenta encobrir a verdade - algo muito mais terrível do que eles poderiam imaginar.


Super 8 é um filme do diretor JJ. Abrams que visa voltar as origens dos longas de ficção científica. Como já esperado, aliens no meio, Steven Spilberg está lá. Com roteiro sólido e argumento forte, o filme se perde em nostalgia e conflitos pessoais dos personagens, tirando o foco principal do filme que é o alienígena.


Como esperado de um filme com visão dos anos 80 por aê, utiliza a batida e chata "técnica" do filme Sinais, de M. Night Shyamalan, de não mostrar o tão esperado alien (que por sinal decepeciona quando aparece). Podemos tirar apenas as cenas que valem a pena e fazer um curta de 10 minutos para o filme ter sido pelo menos "eletrizante".

Talvez não seja a proposta do diretor, só sei que estamos em 2011 e o que fazia sucesso há uns 30 anos atrás talvez não tenha a mesma força hoje, e fazer o que ele fez foi dar um tiro no escuro, com a esperança de acertar alguns poucos e selecionados alvos. Filme carismático, porém cansativo. Atuações boas e um desfecho decepcionante, acho que o sonho de Steven Spilberg é ser amigo de um alien porque depois de E.T, depois de Transformers e depois desse só deixa claro isso.

28 de julho de 2011

Crítica: Contra o Tempo (Source Code) - André Ferreira



Sinopse: Quando o condecorado Soldado - Capitão Colter Stevens acorda no corpo de um homem desconhecido, descobre que está envolvido numa missão para encontrar o bombista do comboio de Chicago. Numa missão que para ele era totalmente desconhecida, apercebe-se de que faz parte de um programa experimental do governo, chamado "O Código Base", um programa que lhe vai permitir viver a identidade de outro homem, nos últimos 8 minutos da sua vida. Com um segundo alvo, que ameaça matar milhões de pessoas na Baixa de Chicago, Colter têm de reviver o incidente vezes sem conta, até recolher todas as pistas, para poder resolver o mistério de quem está por detrás destes atentados e para que possa evitar o próximo ataque.



Contra o Tempo irá estrear nos cinemas essa sexta feira, assisti o filme e venho aqui recomendar para o fim de semana.


O filme tem uma história complexa mas não confusa, se tornando algo grandioso e de fácil entendimento, apesar do conteúdo "pesado" e científico. Da mesma forma que A Origem, mexe com o nosso psicológico e emocional, Contra o Tempo faz isso fantasticamente mas de outra forma, um pouco mais sentimental, e que emociona o telespectador por envolver algo de que todos nós temos medo, a morte.


Esse longa tem uma história original e boa, eu sinceramente não sei descrever defeitos para tal filme, no começo eu achei um pouco repetitivo mas é justamente isso que te faz criar um vinculo emocional com os personagens ali presentes. A obra me fez refletir o valor que você dá à vida e também à morte, ao tempo que passamos ao lado de pessoas que nós gostamos e queremos bem.


Contra o Tempo não é só um filme de ação qualquer, é um filme com atuações impecáveis, história original que vai emocionar o telespectador por não ser apenas um filme mas sim uma obra no meio dos filmes do gênero.

24 de julho de 2011

Crítica: Meia-Noite em Paris - Lucas Kurz



Sinopse: Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e quis ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que se por um lado fez com que fosse muito bem remunerado, por outro lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele está prestes a ir a Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido.





Conforme nos encanta com a beleza da cidade de Paris, Woody Allen desmistifica a importância artística das obras que a cidade ostenta e nos apresenta à importância da arte na vida, no presente, a forma como podemos viver a arte em qualquer época.


Para poder iniciar uma discussão em torno de uma temática que diz respeito à eterna insatisfação do homem com o presente, sempre querendo viver em uma época anterior, conhecer os grandes nomes da arte entre outras coisas, Woody Allen usa um recurso muito interessante e extremamente eficaz; nos insere em uma história realista fantasiosa, usa da fantasia para explicar realidades.




Além de abordar essa insatisfação padrão do homem (tema de tantos filmes que falam de viagem no tempo, mas nunca abordado com essa ótica desmistificadora, de forma a expor as estruturas literárias cruamente) o filme também fala da arte que deve ser vivida, não assistida. Viver de nostalgia de um tempo em que não se viveu não leva ninguém à experiência alguma, a verdadeira arte, para Allen, é aquela que se vive e que se faz com as próprias mãos.


Meia-Noite em Paris é um filme genial justamente por ser quase metalinguístico, de falar de arte de forma natural e de ser tão transparente, um canal para Woody Allen compartilhar suas opiniões através do personagem Gil, fala diretamente sobre uma característica humana tão óbvia e tão pouco explorada ao mesmo tempo, e ainda há espaço para romance e comédia; é assim que um filme deve ser, deve apresentar conteúdo, ideias, não apenas um divertimento, mas um ensinamento, algo que acrescente conhecimento ao seu público, e sua linguagem é tão cheia de referências literárias, as piadas são realmente boas e o filme não deixa a desejar nesse quesito.




Quando Meia-Noite em Paris está terminando, pode-se dizer que a missão foi cumprida, a mensagem passada, e apesar de um final um tanto inesperado e repentino, pode-se dizer que isso é uma qualidade, dependendo do ponto de vista.


22 de julho de 2011

Crítica: O Misterioso Assassinato de Uma Família (Atrocious) – André Ferreira

 

Sinopse: Em abril de 2010, a polícia anunciou a descoberta de 37 horas de provas gravadas que trazem um novo esclarecimento para a investigação de assassinatos brutais. As filmagens encontradas mostram uma família que passa as férias em sua casa de veraneio. Lá, Cristian e sua irmã July Quintanilla passam o tempo investigando uma terrível lenda urbana local. Assim que as investigações deles se intensificam, acontecimentos estranhos causam pânico dentro e ao redor da casa. E rapidamente evoluem para uma tragédia que tirou a vida dos cinco integrantes da família Quintanilla. Baseado em fatos reais.

  O filme é "vendido" como real, mas todos sabemos que, logicamente, não é, mas isso não interfere no ótimo suspense superando até atividade paranormal, só que com um argumento não muito convincente.

Dizer que os americanos dominam o cinema não é mentira, mas negar o avanço do cinema espanhol é burrice. A cada filme eles melhoram muito e quando falamos de terror eles são impecáveis pois conseguem ser realistas sem recursos multi milionários. Atrocious é um filme com a mesma premissa de Atividade Paranormal mas o contexto é outro, a essência a justificativa também.

   Diferente de atividade paranormal, o filme é feito por adolescentes, e já que é um gênero que hoje em dia se tornou muito popular entre os jovens é claro que em um filme onde os integrantes são os mesmos do público há um conexão melhor, ou seja, uma sintonia de sentimentos entre espetáculo e público, o que torna Atrocious um filme mais agoniante que atividade paranormal. É interessante o fato como eles realmente querem enfatizar que tais filmagens são realmente reais, e até chegam a enganar.

  O filme não é recheado de sustos, ele dá medo, é diferente. Eu creio que o longa deu tão certo pelo fato de ter sido produzido por jovens, nada como conhecer nós do que nós mesmos.
Mas ao mesmo tempo que o filme é um suspense excelente, ele se deixa perder por uma jusitificativa já bastante usada nos filmes de hoje, que nesse filme talvez o clichê caísse bem melhor, mas tal vacilo não tira o mérito desse filme.

19 de julho de 2011

Crítica: Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2– Lucas Kurz

                                                                                                                                                                              

Sinopse: Na segunda parte do final épico da série, a batalha entre o bem e o mal no mundo da magia se torna uma guerra entre centenas de bruxos. Os riscos nunca estiveram tão altos e nenhum lugar é seguro o suficiente. Assim, Harry Potter precisa se apresentar para fazer o seu último sacrifício, enquanto o confronto final com Lorde Voldemort se aproxima. Tudo acaba aqui.

A última parte da história de Harry Potter é extremamente carregada de acontecimentos fortes, pesados, uma história que foi acompanhada por toda uma geração chegando ao fim representa no mínimo motivo de incômodo, mas afinal, tudo um dia termina. Esses acontecimentos dão abertura para comover o público e o faz, o filme faz uso dessa ligação que os fãs desenvolveram ao longos dos anos (com os livros e filmes) para trazer mais qualidade à trama.

Falando assim parece até que o filme é uma coisa completamente desconexa do livro, mas não é. Talvez por consequência de tantas reclamações de fãs, talvez apenas porque é o fim o filme é extremamente fiel ao livro, traz uma linguagem que além de fazer com que os que não leram os livros entendam a história traz também várias referências aos livros que só quem leu vai entender, e isso é um agrado que os fãs mereceram.

O filme é (e não podia ser diferente) muito explicativo, não há tempo para a quantidade de cenas cômicas esperadas para um filme da série Harry Potter, essas cenas dão lugar a explicações e cenas de ação, que preenchem o filme de forma inteligente, e mesmo com esse esforço para explicar todos os pontos indispensáveis mesmo assim faltam informações importantes, talvez pelo pouco tempo e muita informação.

  Mesmo com a informações faltantes ainda temos um entendimento geral da história satisfatório tanto para quem leu os livros quanto   para quem não leu, e digo isso porque fiz questão de "pesquisar" quem entendeu e como entendeu. Os livros de Harry Potter geralmente são investigativos, ao contrário disso os filmes sempre buscaram simplificar as coisas por conta do público ser composto mais por jovens e crianças, e talvez essa conduta tenha dificultado a construção investigativa dos últimos filmes, porém felizmente foi possível amadurecer a história e adaptá-la aos mais variados públicos.

Sendo assim podemos dizer que este último filme da saga é mais maduro em vários aspectos, tanto visualmente quanto dramaticamente, o enredo é enriquecido e não existem mais aquelas censuras exageradas, aqui temos sangue e cadáveres, tudo muito real de forma a aumentar a capacidade de comoção e envolvimento com o público.

  

Por fim pode-se dizer que o filme é muito tocante para os fãs, presenciei uma plateia transbordando emoção em cada momento marcante, existe muito apelo emocional e mesmo que não existisse ainda sim os fãs iriam se emocionar. De qualquer forma esse último filme se mostra o mais dramático e sério de todos, foi enfim uma forma digna de terminar a saga.

 

O 3D convertido é razoável, não havia motivos para a conversão senão empolgar ainda mais os fãs.

Nas partes finais do filme, na tentativa de fazer um desfecho igual ao livro somado à falta de tempo disposto aos produtores, as cenas não alcançam a expectativa do leitor e desvalorizam alguns acontecimentos, ou muda a ordem deles sem grandes ganhos.

É indiscutível que a saga Harry Potter marcou a história do cinema, além de ter marcado também a literatura, fazendo com que milhões de jovens se interessassem pela leitura. Depois de 10 anos de desenvolvimento essa obra cinematográfica que tanto mobilizou e trouxe espectadores aos cinemas finalmente termina, e provavelmente não será esquecida tão cedo.

Trailer.

12 de julho de 2011

Critical Hit Live!

                                       Sem Título-4 cópia

Galera o blog está de férias , mas como vocês devem ter percebido na novo logo do blog , voltaremos a ativa dia 20 e claro com novidades , e uma delas é o Critical Hit Live! E para a estréia desse quadro nada melhor do que fazer de um filme que está sendo aguardado por milhões de pessoas ao redor do mundo . Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2. Então aguardem dia 20 tem muitas surpresas! 

19 de junho de 2011

Análise - Alice: Madness Returns - André F. e Lucas K.



  Se Alice no País das Maravilhas já encantava até quem não era criança, imagina todas as “maravilhas” do original impostas em um contexto, em ações completamente adultas e sangrentas... De início você pode achar que não combina, mas a verdade é que ambas fizeram uma grande harmonia entre beleza e maldade.
  O jogo lançou dia 14 de junho, só pude falar dele agora pelo fato de ter que joga-lo primeiro, Alice: Madness Returns é a continuação de American McGee’s Alice e 10 anos atrás. Voltando a falar do jogo, eu fiquei muito impressionado com a qualidade gráfica e sonora do jogo, as paisagens, os cenários, muito originais e intuitivos torna o jogo menos cansativo e repetitivo se comparado a outros games do gênero. 

Gráficos: 

  A qualidade gráfica do jogo é muito boa, veio para competir diretamente com os jogos “hardcore”, os movimentos são próximos à realidade, com leveza e flexibilidade tornam a experiência mais imersiva. Porém o jogo não almeja se assemelhar a vida real, ele utiliza os belos gráficos para da vida um mundo original, surreal. 

História:

  Com a história baseada no conto de fadas Alice no País das Maravilhas, o jogo tenta manter tudo aquilo que impressiona  na obra original, mas convertendo tudo aquilo que se pode considerar “maravilhoso” em algo macabro, doentio e isso foi um golpe de mestre pois conseguiu trazer para o público mais maduro uma história bastante lúdica e infantil , mas sem perder a verdadeira beleza e sim acrescentando algo mais que na minha opinião tornou Alice uma história melhor.

Trilha Sonora:

  A trilha sonora também é semelhante á obra original, só que mais macabra, mas mantendo o estilo clássico e de época. Não gostei muito da dublagem da Alice, pois não condiz com as poucas expressões postas no personagem. Fora isso a trilha pode se considerar boa.

Jogabilidade: 

  O jogo tem o estilo semelhante á God of War, Devil May Cry e outros jogos do gênero, não têm muitas inovações na jogabilidade em si , nada de novo é acrescentado, mas tal fato não atrapalha pelo fato de que outros fatores com a interatividade , gráficos e etc te proporcionam um conjunto de fatores bons que anulam o fato de não ter inovações nessa área.

Diversão:

  Em minha opinião o que esse jogo não deixa de ser, é divertido, não é monótono nem enjoativo, sempre você se surpreende com algo, a variedade de coisas, de roupas, de itens, os cenários, os inimigos tudo é perfeitamente original e diverso.


Conclusão:
  Alice: Madness Returns vale muito a pena , história boa , gráficos ótimos , uma boa jogabilidade, um jogo com um leque de qualidades que o tornam original , único e uma perfeita sequência.

5 de junho de 2011

VAZOU - Trailer OFICIAL A Saga Crepúsculo - Amanhecer Parte 1 !

 Poisé galera trago com exclusividade o trailer de Amanhecer, sem mais delongas assistam AGORA (ATUALIZADO LEGENDADO):

Crítica: X-Men – Primeira Classe – Lucas Kurz



Sinopse: Anos 60. Charles Xavier (James McAvoy) é formado em teologia e filosofia e realiza um trabalho de pós-graduação junto às Nações Unidas. Na univesidade de Oxford ele conhece Erik Lehnsherr (Michael Fassbender), filho de judeus que foram assassinados pelos nazistas durante a 2ª Guerra Mundial. Erik apenas escapou graças ao seu poder mutante de controlar metais, que permitiu que fugisse para a França. Ao término da guerra, Erik passou a trabalhar como intérprete para a inteligência britânica, ajudando judeus a irem para um país recém-fundado, hoje chamado Israel. Charles e Erik logo se tornam bons amigos, mantendo um respeito mútuo pela inteligência e ideais do outro. Em 1965, Charles decide usar seus poderes psíquicos para ensinar jovens alunos mutantes a usarem seus dons para fins pacíficos. Nasce a Escola para Jovens Superdotados, gerenciada pelos dois amigos.


Inserido no contexto das guerras mundiais e questões como desigualdade, racismo e preconceito, X-Men – Primeira Classe busca explorar o início das sociedades de mutantes e suas motivações, seja pela soberania dos mutantes sobre os humanos normais ou pela igualdade entre eles, e mostrar de forma lacônica a forma como a sociedade funciona a respeito das diferenças, inserindo os mutantes como fundamento das teorias, e como seria se eles realmente existissem.

Esses debates que ocorrem ao longo do filme, geralmente bem explorados, alimentam-no dramaticamente, e apesar disso é ao mesmo tempo um filme leve e divertido. A verdade é que é um ótimo assunto a ser explorado, e a história que nele se enraíza também é bem elaborada, tem um clímax que realmente funciona e um desfecho que se encaixa perfeitamente no contexto, ou seja, os elementos do roteiro estão na norma da linguagem cinematográfica e ao mesmo tempo possui as características estéticas exigidas, bem como o envolvimento afetivo que faz do filme algo além de imagens.


Os personagens apresentados no filme não são aqueles rasos de sempre, que é algo comum em filmes de ação e que tem muitos efeitos especiais: aqui eles são bem desenvolvidos, psicologicamente profundos, o que faz do filme no mínimo excepcional. Algo impressionante é pensar que o longa, apesar de que de maior duração que a maioria, desenvolve bem os personagens e a ação de forma notável, e consegue finalizar proveitosamente todos os núcleos propostos, não usando a trama apenas como desculpa para jogar na cara do espectador todos os efeitos visuais que os produtores podem financiar, mas equilibra esses aspectos de forma perfeita.

Os atores se saíram muito bem nesse filme, principalmente Michael Fassbender (Magneto) e James McAvoy (Professor Xavier), que são em grande parte responsáveis pela profundidade dos personagens e pela relação emocional que é estabelecida com o público. No filme conhecemos melhor as histórias destes personagens, não só sobre as experiências de vida de cada um, mas a sua relação de amizade.

O vilão principal, Sebastian Shaw (Kevin Bacon), é um estereótipo de vilões de histórias em quadrinhos, e se encaixa bem na história, sendo ele mais um detalhe exclusivamente bem talhado, um personagem que proporciona ao filme uma estilística de referência não só aos quadrinhos, mas aos agora tão comuns filmes inspirados em quadrinhos, que praticamente já se tornaram um gênero fílmico.


Num roteiro estritamente único, X-Men – Primeira Classe consegue a proeza de manter todos os núcleos de personagens em constante evolução, sobriamente desenvolvidos e detalhadamente concisos, e consegue também abordar inúmeros temas menos pessoais, como o cenário mundial, consegue utilizar várias linguagens de cinema em um único filme sem que haja conflitos entre elas, ou seja, é um roteiro extremamente raro e nota 10.

X-Men – Primeira Classe é um filme inteligente, divertido, e apesar de ser de fácil compreensão é um filme que surpreende e excede as expectativas no que diz respeito a conteúdo e montagem ideológica.

31 de maio de 2011

Crítica : A Fera (Beastly) - André Ferreira

Sinopse: Kyle é um jovem mauricinho muito popular que usa sua imagem para se aparecer e que adora atormentar e inferiorizar as pessoas com apelidos e gracinhas. Mas como diz o ditado “aqui se faz aqui se paga” ele vai aprender com os próprios defeitos. Um dia ele humilha uma jovem garota gótica – a bruxa Kendra Hilferty (Mary-Kate Olsen) que lança sobre ele um feitiço deixando rapaz tão feio por fora quanto é por dentro. Seu pai então decide afastar o rapaz e o coloca sob a guarda de um tutor. Para quebrar o encanto somente através de um amor verdadeiro.
Eis que ele conhece neste bairro distante Linda Taylor que se apaixona pela sua personalidade esquecendo-se de sua aparência horrenda.

 

Se Crepúsculo é uma válvula de escape para garotas com baixa auto-estima que acham que podem mesmo não sendo muito atraentes assim como a Bella , conseguir um príncipe encantado, eis que surge A Fera, para nós garotos kk .

 

A Fera, assim como A Garota da Capa Vermelha é versão modernizada de um conto de fadas e dessa vez o conto modernizado é: A Bela e a Fera. Particulamente estou satisfetíssimo com essas adaptações pois está saindo melhor do que eu pensava sem perder a verdadeira essência da história.

O filme começa com Kyle, um cara bonito porém não passa disso. Ele humilha publicamente uma bruxa, que depois do ocorrido joga um feitiço nele e ele fica horrendo, e tal feitiço só acabará quando alguém amar ele pelo o que ele é e não pela aparência.

 

 O longa se mostra um romance light, nada de novo é usado, mas não deixa de ser bonito. O filme tem alguns clichês intencionais que serve pra criticar a nossa visão superfícial em relação às pessoas, e enfatiza várias vezes que o conteúdo é mais importante que a aparência.

Como eu disse no começo, se Crepúsculo serve pra iludir as garotas, A Fera veio pra tentar iludir a baixa auto-estima masculina, um cara bonito, fica rídiculo e uma garota linda (Vanessa Hudgens) se apaixona por ele e diz que ele é o cara mais bonito que ela já conheceu. Tenho que admitir que até me senti mais confiante em achar uma garota assim kk.

 

Enfim, o filme é bom, um romance legal, não muito forçado, atuações boas, destaque pra Vanessa Hudgens que mostrou ser mais que uma cantora de High School Musical. Gostei da maquiagem usada na transformação do Kyle para "a fera". Enfim tem vários pontos positivos, o filme não inova em nada, mas pelo menos não regrede.

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