Premonição 5

Sinopse: A história, mostra a que a morte está mais onipresente do que nunca. Logo inicia o seu ataque após a premoniçao de um homem em salvar um grupo de colegas de trabalho, de um horrível colapso em uma ponte suspensa.

Contra o Tempo

Sinopse: Quando o condecorado Soldado - Capitão Colter Stevens acorda no corpo de um homem desconhecido, descobre que está envolvido numa missão para encontrar o bombista do comboio de Chicago.

O Misterioso Assassinato de uma Família

Sinopse: Em abril de 2010, a polícia anunciou a descoberta de 37 horas de provas gravadas que trazem um novo esclarecimento para a investigação de assassinatos brutais.

28 de fevereiro de 2011

Crítica: O Ritual - Lucas Kurz


O Ritual (The Rite, 2011)
Diretor: Mikael Håfström

Sinopse:
Michael Kovak (Colin O’Donoghue) é um seminarista cético e decidido a abandonar seu caminho na igreja, mas seu superior o orienta a passar um período no Vaticano para estudar rituais de exorcismo. Uma vez lá, suas dúvidas e questionamentos só aumentam na medida em que seu contato com o Padre Lucas (Anthony Hopkins), um famoso jesuíta exorcista, o apresenta o lado mais obscuro da igreja. É quando ele conhece a jornalista Angeline (Alice Braga), que investiga as atividades do religioso, e as suas reflexões sobre a crença no diabo e em Deus nâo param de crescer.


Baseado no livro The Rite, O Ritual traz questionamentos religiosos; os conhecidos debates de Ciência contra Religião ainda são instigantes, entretanto são tantos filmes desse gênero que o público já não acha mais o assunto tão interessante, temos visto muitos filmes e livros do tipo nos últimos tempos, e a temática já não consegue mais prender o espectador se não tiver uma trama cativante, um clímax tenso e um fim no mínimo original e impactante. O filme tenta convencer os céticos, com argumentos e 'fatos' registrados (com frases como "Não acreditar não quer dizer que está protegido") que o Demônio existe, e consequentemente Deus.


O filme está recheado de típicos diálogos discussivos, pontos de vista que se diferem e frases de efeito que se não convencem tornam o cético ainda mais cético; o roteiro é fraco em trama, mas fica claro que os diálogos são bem pensados, fruto de pesquisa aprofundada no histórico de debates Ciência x Religião que se dão há muito tempo (historicamente iniciada até antes de Galileu Galilei) e que provavelmente não acabaram tão cedo.

O desempenho da atriz Alice Braga (Angelina) nesse filme é razoável, perfeccionista, não chama muita atenção, mas fica óbvio que ela se esforça para manter a história "acreditável", e é notório que os personagens secundários em sumo são bons atores, com um bom currículo e premiados; chega a ser desperdício de talento às vezes.


Sobre a atuação de Anthony Hopkins, que interpreta o Padre Lucas, foi excelente apesar de não ter sido tão magnífica quanto poderia ser, ele afirmou que foi sua melhor atuação desde Silêncio dos Inocentes (onde ganhou o Oscar de Melhor Ator Principal), o que não é bem verdade.



O filme foi gravado em bonitas paisagens de Roma e Budapeste, caracterizando as locações como ótimas, ideias para a mensagem a ser transmitida, e por ser baseado em fatos reais o filme leva muitos espectadores a ficarem com medo e até a se tornarem adeptos desse tipo de crença, apresenta o Demônio como um oponente intelectual, que usa pessoas para se mostrar presente e convencer da sua existência e de seu poder, e não passa disso, não exigindo da produção efeitos visuais caros e que com certeza deixariam o filme menos verídico.


Este é um filme que descaradamente procura provar a existência de possessões, e parece até um marketing da Igreja Católica, cabe ao espectador julgar no que deve ser acreditado. É preciso analisar o filme hibridamente, sem tender para nenhum lado dos debatentes, e chegar a sua própria conclusão.

Infelizmente para O Ritual, estamos em uma temporada de filmes excelentes, verdadeiras obras-primas sendo produzidas a cada semana, e em meio a tanta originalidade este filme não é o destaque que poderia ser há um tempo atrás, apesar da boa bilheteria.

27 de fevereiro de 2011

Especial Justin Bieber Never Say Never - André Ferreira e Lucas Kurz


Justin Bieber Never Say Never
Diretor : Jon Chu (Ela Dança Eu Danço 2 e 3)

Nunca tivemos nada contra o cantor, apenas gostamos de zoar ele e as fãs. Depois que assistirmos o tal filme, muita coisa que nós pensávamos a respeito dele mudou.

Críticas :

André Ferreira:

O filme começa com gravações amadoras da infância do Justin, mostrando um pouco do talento bruto que ele era, até intercalar com o show que serve de base para o longa. Never Say Never nada mais é do que uma jogada de marketing para conseguir mais dinheiro, mas ao mesmo tempo que eles conseguem isso eles conseguiram expor um pouco da vida do cantor afim de maravilhar a "Bieber Fever" e tentar mudar a concepção das pessoas em relação ao Justin. Fiquei surpreso ao ver que ele não é mais um garoto mimado produzido "artificialmente" que está ali para conseguir dinheiro para os empresários e etc.

          
  Ele ama o que faz, e tem talento para tal. Desde pequeno, é incontestável a paixão e o talento dele para música, coisa que muitos cantores pop dos dias atuais não têm. A vida dele não foi só flores como muitos devem pensar, ele não era rico ou muito menos mimado, ele batalhou e ralou para ter o que ele tem hoje e a mãe dele soube investir nisso, nunca perdeu a oportunidade de gravar quaisquer momentos que fosse do filho dela, assim facilitando a expansão de seu talento pelo youtube. Outro ponto que me chamou atenção é a importância que ele da para as fãs, achei muito legal da parte dele e da equipe o tratamento e as coisas que fazem pelas fãs , como por exemplo : no dia do show , muitas garotas estavam lá sem ingresso e a equipe ouvia a "história" de cada uma e aleatoriamente dava ingressos nas primeiras fila para o grande show no Garden e etc.

            
  Sei que meio que defendi ele na minha crítica, mas é que as pessoas (inclusive eu) têm que acabar com esse preconceito que nada mais é do que falta de conhecimento. Resumindo, é um bom show-filme, tem seus defeitos claro, como cenas desnecessárias ,a excessiva exaltação do cantor, a comparação dele com grandiosos nomes da música pop, closes feitos só para a gritaria das fãs . O filme é do gênero musical, e como disse na crítica anterior, de Burlesque, ou você gosta ou não gosta de musicais, então a escolha é sua.

Trailer 1 :




Lucas Kurz :

Em Never Say Never, Justin Bieber nos mostra pessoalmente que construiu sua fama e conquistou seu espaço no mercado.
Justin aprendeu a tocar vários instrumentos desde cedo, sua mãe sempre registrando sua evolução, e com uma mistura de talento e sorte ele conseguiu se tornar um ídolo.
Apesar de Justin possuir determinado talento para a música, sua fama se deve mais à idolatria das fãs do rapaz do que apenas bom gosto musical. Justin sabe fazer música, ele vive da música e para a música,
mas pelo fato de cantar pop music e ter milhões de fãs histéricas as pessoas acabam esquecendo de prestar atenção à música. O filme mostra o dia a dia do cantor e paralelamente sua luta para alcançar o sucesso,
a escolha que ele fez por viver compromissado com seus fãs, doando grande parte de seu tempo à eles (estando ou não no palco).


Assista Never Say Never se você aprecia a musicalidade de Justin, ou gosta de histórias de
superação, caso contrário você vai estar na poltrona do cinema pedindo a Deus que o filme acabe logo.

Trailer 2:




Entrevista com Laércio Diniz (Blog IlluminatiNerd):

Critical Hit : Laércio, queremos a opinião de alguém de fora do blog, e queremos saber o que você achou do filme e se ele era aquilo que você esperava.

Laércio: Como eu já havia previsto, o filme de Justin Bieber foi mais uma mentirinha encomendada por uma estrela pra reforçar a imagem de que o cantor pop juvenil é uma espécie de pessoa pura e tudo o mais, claro que o filme pôde nos mostrar que  Justin Bieber é realmente um rapaz talentoso e tudo, mas o filme exagerou demais enaltecendo Justin como se ele fosse uma espécie de santo ou algo do tipo, e há também vários detalhes desnecessários para o desenvolvimento do filme.

Critical Hit: O que você achou mais desnecessário no filme ?

Laércio:  Eu achei que o 3D é totalmente desnecessário, a nao ser que você queria ver fotos em 3D ou purpurina caindo no show, é um dinheiro desnecessário assistir Justin Bieber em 3D.

Critical Hit: O que você mais gostou do filme, isto é, se você gostou de alguma coisa. (risos)

Laércio: (risos) Algumas cenas de vídeos caseiros de Justin fazendo música foram alternadas com cenas de seu show, e contou com algumas participações especiais, como Sean Kingston e Miley Cyrus; gostei disso. Enfim, ao meu ver, é apenas mais um filme falando de uma determinada estrela, me lembra bastante o filme do Michael Jackson.

Critical Hit: Então pode dar suas palavras finais.

Laércio: Se você gosta do Justin, assista, vai saber muitas coisas sobre ele, e vai poder gritar com suas amigas com as músicas que ele canta; se você não gosta, então não há motivos para assistir.

Critical Hit: Obrigado Laércio.

Laércio: Disponha.



Curiosidades (Que todas as fãs sabem , eu acho):


01) Justin Bieber lançou o seu primeiro álbum de estúdio com apenas 15 anos;

02) Em 2007, começou a postar vídeos caseiros em seu canal no YouTube. Em pouco mais de um mês, o jovem foi visto por mais de 10 milhões de internautas;

03) Ele é o único artista da história dos rankings da Billboard a ter quatro singles de um álbum de estréia posicionando no top 40 da Hot 100 antes do lançamento do álbum;

04) O CD My World vendeu 137 mil cópias durante a sua primeira semana;

05) Menos de um mês após o lançamento de My World, o álbum vendeu mais de 80 mil cópias no Canadá, país de origem do cantor, e ganhou certificado de platina;

06) Em janeiro de 2010, o mesmo disco também levou platina nos Estados Unidos por vender mais de um milhão de cópias;

07) Em apenas uma semana, o disco My World 2.0 vendeu 283 mil cópias

08) No Brasil, o disco My Worlds, que reúne os álbuns My World e My World 2.0, superou as 20 mil cópias e faturou o disco de ouro em tempo recorde;

09) Constantemente, Justin Bieber está nos Trending Topics, ranking de assuntos mais comentados, do Twitter. Como se não fosse o suficiente, o cantor possui aproximadamente 1,9 milhão de seguidores. Em breve, ele chegará ao seu segundo milhão de followers; e,

10) Em sua página oficial do YouTube, o clipe do hit Baby, lançado em fevereiro de 2010, já foi visto mais de 81 milhões de vezes.

11) Os ingressos do show dele no Garden Square foi vendido em 22 minutos.


Estréia:

 Sim, nós logicamente para fazermos a crítica fomos a estréia de Never Say Never, e não podíamos perder a oportunidade de zoar, nós perdemos os amigos mas não a piada rs.

André Ferreira, Lucas Kurz e nossa amiga Eloah

Vestida na camisa Thayná Abreu

Vestida na camisa Thayná Abreu

Bônus Para as fãs:


Link para download do CD Never Say Never - The Remixes: http://x7.to/my21rr

Então é isso, espero que tenham gostado do post especial , e divulguem e curtam o blog ao lado. Obrigado galera que acompanha nosso blog e faz ele crescer a cada dia.

26 de fevereiro de 2011

Crítica: Bruna Surfistinha - Lucas Kurz


Bruna Surfistinha, 2011
Diretor: Marcus Baldini

Sinopse: O filme é inspirado no livro autobiográfico “O Doce Veneno do Escorpião” e  mostra a história de Bruna Surfistinha, nome de guerra de Raquel Pacheco, uma das primeiras prostitutas a romper com o esquema tradicional de trabalho com as cafetinas e casas de prostituição para se tornar independente.


Raquel Pacheco era uma menina descuidada, sozinha, que quando foi ridicularizada na escola resolveu mudar de vida e não depender de mais ninguém financeiramente.

Antes vivendo sob o conforto da casa de seus pais adotivos, Raquel vê no mundo da prostituição uma oportunidade de ganhar dinheiro sem se formar em faculdade, e assim nasce a Bruna, com cara de surfistinha.

Sempre atualizando seu blog com seu dia a dia, Bruna Surfistinha mantinha seguidores fiéis, vendia-se pela internet de forma inovadora e nunca vista antes. 


Com muitas alterações, Bruna Surfistinha retrata o que foi lido em "O Doce Veneno do Escorpião", o filme fez umas alterações que obviamente serviram pra vender melhor como produto, deixando a Raquel mais frágil e inocente, e a Bruna mais profissional e engenhosa.


Deborah Secco interpreta Bruna magnificamente em todas suas fases, o roteiro, apesar de fraco na trama, dá oportunidade de mostrar que ela pode transitar entre personalidades na sua interpretação.

Bruna Surfistinha é um filme apenas divertido, não há muita história para contar e muito menos surpresas ou reviravoltas.

22 de fevereiro de 2011

Crítica : O Turista - Gabriel Magalhães



Sinopse: Os passos de Elise Clifton-Ward (Angelina Jolie) são acompanhados de perto pela equipe chefiada pelo inspetor John Acheson (Paul Bettany). O motivo é que ela viveu por um ano com Alexander Pearce, procurado pela polícia devido a sonegação de impostos em torno de 700 milhões de libras. Ninguém sabe como é o rosto de Pearce, nem mesmo Elise, já que ele passou por várias operações plásticas para escapar de seus perseguidores. Ele enfim entra em contato com Elise ao lhe enviar um bilhete, onde pede que vá encontrá-lo em Veneza e, no caminho, procure alguém com tipo físico parecido com o seu, para enganar a polícia. Elise segue as ordens à risca e, no trem a caminho da cidade italiana, se aproxima do professor de matemática Frank Tupelo (Johnny Depp), que viaja sozinho. Ele fica atraído por sua beleza e aceita a oferta de ir até o hotel dela, assim que chegam a Veneza. Só que logo Frank se torna alvo de Reginald Shaw (Steven Berkoff), um poderoso gângster que teve mais de US$ 2,5 bilhões roubados por Pearce.


O Turista é um filme que estava sendo muito esperado, principalmente pelo seu elenco, que conta com grandes atores, Johnny Depp e Angelina Jolie.

A história foi bem escrita, começa com uma carta que Elise (Angelina Jolie) recebe, a história realmente toma rumo quando Elise (Angelina Jolie) e Frank Tupelo (Johnny Depp) se encontram em um trem que sai de Paris com destino a Veneza e quando vão para um hotel, depois disso o filme conta com cenas de ação, humor e um final surpreendente, o filme todo leva você pensar por um caminho e nas últimas cenas ele surpreende você mostrando o que realmente estava acontecendo, houve uma excelente combinação dos fatos. A Angelina, diferente de outros filmes de ação que ela já fez, de forma excelente, em O Turista, por mais que ela seja a personagem principal, sua personagem não está muito envolvida nas cenas de ação. O filme também lembra alguns filmes antigos.



Sobre o elenco, as atuações foram muito boas, principalmente a da Angelina Jolie, que interpretava Elise Clifton-Ward, sua personagem não é cercada de tantos mistérios, mas a Angelina conseguiu colocar um ar muito misterioso, o personagem combinou perfeitamente com ela. O Johnny Depp também atuou excelentemente, porém não foi cem por cento, mas, a culpa não foi dele, o roteiro devia ter sido melhor explorado, com mais ação, afinal, ação é uma coisa que o Johnny Depp sabe fazer muito bem, como ele mostrou em Piratas do Caribe. Também poderia ter tido uma química maior entre os protagonistas.

Os locais escolhidos para a gravação não poderiam ter sido melhores, Paris e Veneza. Os cenários internos estavam ótimos, tudo feito nos mínimos detalhes. O filme conta com cenas de ação boas, em pouco número, mas elas existem, como citado anteriormente, poderia ter mais.

O Turista conta com muitas surpresas, mistérios, combina ação e romance muito bem, é um filme inteligente. Vale a pensa assistir.

Crítica: Burlesque - André Ferreira


Sinopse: 'Burlesque' acompanha Ali (Christina Aguilera), uma jovem de uma cidade do interior com uma bela voz, que escapa da vida dura e de um futuro incerto e vai a Los Angeles, para concretizar os seus sonhos. Por acaso, ela chega a um teatro majestoso, porém em péssimo estado de conservação, The Burlesque Lounge, onde está sendo exibido um fantástico musical. Ali é contratada como garçonete por Tess (Cher), dona e administradora do teatro. Os fantásticos figurinos de Burlesque e a coreografia ousada conquistam Ali, que se promete que, um dia, subirá ao palco do teatro. Logo, Ali fica amiga de uma dançarina (Julianne Hough), provoca o ciúme de uma dançarina desequilibrada (Kristen Bell) e conquista o amor de Jack (Cam Gigandet), que trabalha como bartman e músico. Com a ajuda de um esperto cenógrafo (Stanley Tucci) e o apresentador transformista (Alan Cumming), Ali consegue sair do bar e subir ao palco. Sua voz espetacular ajudar a recuperar a antiga glória do The Burlesque Lounge, porém somente depois que um empresário carismático (Eric Dane) chega com uma proposta tentadora...



Logo na hora que o filme começa ele nos apresenta Ali (Christina Aguilera) uma garota do interior que tem um talento monstruoso e resolve viajar para Los Angeles e tentar a vida lá. De início também nos é apresentada a voz da Ali para enfatizar seu talento. A história é meio clichê, mas particulamente gosto muito de musicais e não analiso eles pela história e sim pela produção e qualidade musical, que eu acho que é esse que é ponto em destaque de um filme do gênero. 


Burlesque sem dúvida é um ótimo filme musical, também um ótimo entretenimento, mas com uma história nada nova, mudando apenas o contexto e a grandiosa presença musical de Cher e Christinha Aguilera.


Pois é, infelizmente, dos filmes musicais, poucos tem um bom roteiro. Mas enfim, não vou alongar a crítica pois filmes musicais são bem específicos. Ou você gosta ou você não gosta. Pra quem gosta, é um ótimo filme ainda mais para os fãs da Christina Aguilera que está muito bonita no filme. As atuações estão ótimas nada a reclamar nesse aspecto, o único defeito do filme é que ele é cheio de clichês na história base dele. 


Crítica: 127 Horas - Lucas Kurz


127 Horas (127 Hours, 2010)
Diretor: Danny Boyle

Sinopse:  Em maio de 2003, o alpinista Aron Ralston (James Franco) fazia mais uma escalada nas montanhas de Utah, Estados Unidos, quando acabou ficando com seu braço preso em uma fenda. Sua luta pela sobrevivência durante mais de cinco dias (durou 127 horas) foi marcada por memórias e momentos de muita tensão, relatados em um livro. Baseado em fatos reais.


Com muitos méritos e muitos deslizes, 127 Horas provavelmente não será um filme muito recomendado entre amigos, sobretudo não deve se dizer que é um mal filme. É mais um dos vários filmes em que alguém é confinado e obrigado a sobreviver, sozinho, com o que trás consigo e o que o cenário lhe oferece. Recheado de críticas ao consumismo, materialismo, superficialismo, 127 Horas nos ensina (como vários outros filmes do gênero) o valor das pequenas coisas, ou grandes coisas que não damos o devido valor.


 Com muitas cenas de tensão, com falta de água, claustrofobia, o filme incomoda quem assiste, e consegue com grande eficácia (coisa não muito vista ultimamente) transmitir as sensações do personagem ao espectador. Eu como espectador refleti a respeito dessas coisas que não damos o valor merecido e sobre comoa sociedade é imediatista, esquecendo das providências que devem ser tomadas para evitar acidentes a longo prazo; a agonia é tanta que me senti obrigado a parar o filme e beber água, e esse é um dos méritos do filme, assim como as cenas que nos deixam impactados pelos problemas vividos pelo personagem, momentos alucinados.


Como um filme de confinamento, este não conseguiu driblar bem o temido tédio que filmes do tipo costumam causar, alguns momentos chegam a ser completamente desnecessários tanto para o desenvolvimento da história quanto para detalhes puramente técnicos, caracterizando um deslize técnico. Outro mérito é a fotografia do filme, a forma como coisas supostamente de pouca importância no cotidiano são exibidas, apesar de ter deixado alguns acontecimentos futuros mais que previsíveis, faz do filme uma obra no mínimo decente.

19 de fevereiro de 2011

Análise: No More Heroes - Blogger convidado Laércio Diniz (do IlluminatiNerd)


Sinopse: um jovem nerd, de nome Travis Touchdown, compra uma espada laser num site de leilões e recebe a missão de matar o assassino profissional Helter Skelter. Logo, Travis é cadastrado, sem ser avisado, como um membro da UAA, associação que reúne assassinos de aluguel, por Sylvia Christel, que se diz agente da organização. O jogador começa no rank de número 11 e o objetivo é chegar ao topo.


Nerd....espada laser.... associação de assassinos... O QUÊ?
Essa é a reação mais comum da pessoa quando lê o enredo de No More Heroes,ou melhor, essa é a reação mais comum das pessoas que leem o enredo dos jogos do roteirista Goichi Suda (suda 51), já famoso por enredos excêntricos como o de "Michigan" e "Killer 7".

Com uma história simples porém fascinante,somada a uma jogabilidade que explora bastante a sensibilidade do Wiimote (Em determinadas situações, como em movimentos de finalização, o jogador deverá mover o controle como uma espada. Se os lutadores medirem forças, é preciso girar o controle), No More Heroes é aquele jogo que não deixa você em paz consigo mesmo enquanto você não zera.


Os assassinos que você derrota pra subir de ranking são um divertido "freak show" com direito desde colegial ninja até mágico,aliás recomendo que não vejam detonados do jogo, não precisa, além do mais,nada supera a emoção de entrar na fase do assassino e ouvir o nome do assassino sendo sussurrado pela primeira vez e a emoção de ver aquele circo de aberrações e se impressionar com a variedade de esquisitice.


Uma coisa legal do jogo é a parte entre um combate e outro (antes de cada batalha de ranking o jogador deve arrecadar dinheiro) em que você passeia pela cidade coma bike turbinada do Travis,realizando serviços que vão desde carregar côcos até assassinar mafiosos. Você também pode malhar,comprar armas melhores  ou atualizar seu guarda roupa.

O jogador salva o progresso do jogo no banheiro.

Enfim...embora tenha um público alvo meio restrito... o jogo consegue atender e superar definitivamente as expectativas de quem joga, seja pela jogabilidade ou pela história. Fique avisado desde já: se você começar a jogar,não vai querer parar.



18 de fevereiro de 2011

Análise: Donkey Kong Country Returns - Lucas Kurz


Sinopse: Sob o controle da Tribo Tik Tak, os animais na Ilha Donkey Kong roubaram todas as bananas do estoque de Donkey Kong, forçando-o a recuperar o tesouro com a ajuda de Diddy Kong. Os diferentes tipos de Tikis enchem o papel dos antagonistas do presente, substituindo os Kremlings, que não aparecem no jogo. No jogo estão presentes Rambi (O rinoceronte) e Squawks (O papagaio) como parceiros animais e a Loja de Cranky Kong está no jogo.

Donkey Kong Country, lançado em 1994 para Super Nintendo, impressionou com sua jogabilidade excelente e gráficos desenvolvidos por computação gráfica de ponta, e tornou se um clássico da Nintendo.



Donkey Kong Country Returns é semelhante ao clássico, uma nova aventura ao estilo da antiga, com novos monstros e obviamente gráficos imensamente melhorados, é um jogo de plataforma 2D igualmente impressionante.

A equipe Retro Studios, responsável por Metroid Prime 3: Corruption, foi a responsável pelo desenvolvimento do jogo.

Ao longo do jogo, por ser uma referência ao primero DKC, vemos vários detalhes familiares, como os vários itens que devem ser coletados para desbloquear fases bônus ou adquirir faixas de música do jogo. Todos os oito mundos devem ser libertados da tribo de macumbeiros (eles hipnotizam os animais e os usam como "peões"), visando recuperar as bananas roubadas.



A jogabilidade também mudou grande parte por causa da função de sensibilidade do wiimote, podendo interagir com muitos objetos, soprando ou simplesmente batendo no chão, chacoalhando o controle.

As diversas fases são bem elaboradas, todas elas detalhadas e com muita coisa para achar, incluindo cenários com mais planos exploráveis ("2,5D").

As reclamações ouvidas pelos compradores são coisas como o fato de o design ser aparentemente "infantil demais", pulos acidentais ao mover o Wiimote e algumas fases imensamente difíceis, que exigem que o jogador gaste várias "vidas" para memorizar os movimentos que devem ser feitos, e têm que fazê-los com exatidão e sincronia com o cenário.




15 de fevereiro de 2011

1.000 visitas \o/

Boa tarde galera :D , só queria agradecer as 1.016 visitas nacionais que o blog completou hoje *-* eu sei que não é muito, mas é um começo e obrigado a todos que acompanham , comentam e elogiam ou criticam o blog. Um abraço a todos.

André F. , Lucas Kurz e Gabriel M. (:

13 de fevereiro de 2011

Trailer : Invasão do Mundo - Batalha Los Angeles





A estreia acontece nos EUA em 11 de março e no Brasil uma semana depois.

11 de fevereiro de 2011

Crítica : O Fabuloso Destino de Amélie Poulain - Gabriel Magalhães

Sinopse:  Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo ­ e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain) é um filme francês, porém, foge da realidade de outros filmes franceses, o filme é uma mistura de gêneros. As falas das personagens do filme foram muito bem escritas, a fotografia excelente, os atores, muito bons, alguns nem tanto, mas no geral, o elenco foi ótimo.

Chama atenção no filme como é feito a descrição das personagens, não só física, mas psicológica, nos mínimos detalhes, porém, sem criar uma situação monótona, isso foi bem explorado durante todo o filme, o psicológico das personagens.

Uma coisa marcante do filme é o olhar da Amélie Poulain (Audrey Tautou), a cada cena que o mostrava podia se ver uma emoção diferente. Este filme não é um filme de efeitos especiais, grandes produções, porém, é um filme inteligente, que faz você pensar ao longo do filme, o bom é que os fatos se desenrolam com naturalidade, nada de mirabolante foi preciso ser colocado para que haja este desenrolar. O filme tem algumas partes monótonas, mas são poucas.

Interessante que Amélie consegue ajudando os outros, acabar ajudando ela própria, e assim mudando sua vida.

Uma excelente produção francesa, é um exemplo que não temos que ficar somente focados em grandes produções de Hollywood, mas temos que valorizar o cinema em geral, afinal, tem muitos filmes que não são americanos e são muito bons. Indico o filme, é um filme muito bom, não é à toa que ele teve 5 indicações ao Oscar em 2002. 

Pequena Novidade

Galera se vocês perceberem logo acima nós adicionamos uma nova página chamada : Filmes Recomendados. Nessa página vamos por os filmes mais notáveis para nós. Já adicionei alguns a lista então podem conferir !

Trailer do novo filme de X-Men - X-Men Primeira Classe



Galera saiu recentemente o novo e primeiro trailer do novo filme de X-Men, que contará como tudo começou as origens e etc. Tem estreia marcada para 3 de Junho de 2011 :

Crítica : Caça às Bruxas - André Ferreira



Filme de fato bom, mas o que rende dinheiro para ele não é a história, e sim Nicolas Cage.
Sinopse:

Behmen (Nicolas Cage) é um cavaleiro que, depois de vários anos lutando nas Cruzadas, perdeu algumas batalhas, muitos amigos e até a fé. De volta à sua terra natal, ele encontra uma Europa devastada pela fome e a peste negra.

Neste cenário de destruição ele se une a um grupo de guerreiros encarregados de levar uma garota, suspeita de ser bruxa, para um monastério distante. Não leva muito tempo até que o grupo perceber que a jovem possui forças sobrenaturais, e que eles estão prestes a enfrentar um mal além da nossa compreensão.

Assisti essa semana o filme Caça às Bruxas, não estava botando muita fé no filme por si só, fora as críticas que eu vi em determinados lugares falando que o filme é isso, é aquilo. Particulamente, eu gostei do filme. Efeitos especiais no nível, atuações boas, história interessante e um final inesperado. Um dos defeitos do filme é que as cenas são mal editadas no sentido de sequência. O filme vai passando como se fosse fases de um jogo de aventura. Eles têm um mapa onde é preciso passar por diversos lugares traiçoeiros até chegar em seu destino (um templo), pra mim isso foi único e maior defeito do filme. Nicolas Cage, apesar de não estar com atuação fraca, poderia estar melhor; há muito tempo ele não faz um filme do nível dele e Caça às Bruxas não foi esse filme. O filme não é terror, é uma aventura meio dark e que mostra o período histórico das perseguições às bruxas e feiticeiras em geral, tudo encaixado em um contexto ficitício é claro. Enfim, é um filme que só vale a pena ver quem gosta do gênero ou só quer ver como é que é. Não considero uma super produção, está longe disso.. e o que pode salvar o filme em bilheteria é apenas o nome Nicolas Cage. O filme é bom, mas poderia ser bem melhor.

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