16 de agosto de 2011

Crítica: Super 8 - André Ferreira


Sinopse: A trama se passa no verão de 1979, quando um grupo de seis garotos, em uma cidade industrial de Ohio, testemunha uma catastrófica colisão noturna de um caminhão com um trem de carga. Eles registram tudo com a câmera Super-8 com a qual estavam tentando fazer um filme. Não tarda para que eles comecem a desconfiar que aqui não foi um acidente, quando misteriosos desaparecimentos começam a acontecer e o exército tenta encobrir a verdade - algo muito mais terrível do que eles poderiam imaginar.


Super 8 é um filme do diretor JJ. Abrams que visa voltar as origens dos longas de ficção científica. Como já esperado, aliens no meio, Steven Spilberg está lá. Com roteiro sólido e argumento forte, o filme se perde em nostalgia e conflitos pessoais dos personagens, tirando o foco principal do filme que é o alienígena.


Como esperado de um filme com visão dos anos 80 por aê, utiliza a batida e chata "técnica" do filme Sinais, de M. Night Shyamalan, de não mostrar o tão esperado alien (que por sinal decepeciona quando aparece). Podemos tirar apenas as cenas que valem a pena e fazer um curta de 10 minutos para o filme ter sido pelo menos "eletrizante".

Talvez não seja a proposta do diretor, só sei que estamos em 2011 e o que fazia sucesso há uns 30 anos atrás talvez não tenha a mesma força hoje, e fazer o que ele fez foi dar um tiro no escuro, com a esperança de acertar alguns poucos e selecionados alvos. Filme carismático, porém cansativo. Atuações boas e um desfecho decepcionante, acho que o sonho de Steven Spilberg é ser amigo de um alien porque depois de E.T, depois de Transformers e depois desse só deixa claro isso.

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