17 de abril de 2011

Crítica: Rio - André Ferreira


Sinopse: Blu (Jesse Eisenberg) é uma arara azul que nasceu no Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi parar na fria Minnesota, nos Estados Unidos. Lá é criada por Linda (Leslie Mann), com quem tem um forte laço afetivo. Um dia, Túlio (Rodrigo Santoro) entra na vida de ambos. Ornitólogo, ele diz que Blu é o último macho da espécie e deseja que ele acasale com a única fêmea viva, que está no Rio de Janeiro. Linda e Blu partem para a cidade maravilhosa, onde conhecem Jade (Anne Hathaway). Só que ela é um espírito livre e detesta ficar engaiolada, batendo de frente com Blu logo que o conhece. Quando o casal é capturado por uma quadrilha de venda de aves raras, eles ficam presos por uma corrente na pata. É quando precisam unir forças para escapar do cativeiro.




O que era para ser um trunfo para o Brasil , acabou se tornando um presente indesejável.

Rio é uma animação não nacional , mas feita por um brasileiro que reside nos estados unidos, o que torna a decepção ainda maior por ter um brasileiro envolvido nisso. Um desenho sem muita carisma , que me rendeu poucas risadas, e acredite eu sou a pessoa mais idiota para rir no mundo. Um filme cheio de segundas intenções subliminares, e eu não ligo para quem dizer que não , mas é um fato está ali!


 Cenas altamente desnecessárias como micos brasileiros roubando turistas americanos, um segurança de caráter sério, quando ouve samba no rádio tira a roupa e começa a dançar de roupa dourada, cenas que deixam claro que o nosso país é uma bagunça que largamos tudo pra pular carnaval, entre outras analogias. É assim que eu interpretei esse filme, um filme que pode até homenagear, mostra as belezas do Rio e etc, mas aproveitando-se da situação eles resolvem "brincar" com os brasileiros, convenhamos que toda brincadeira tem um fundo de verdade e nada do que foi posto com um intuito ofensivo faria falta no enredo do filme. Claro que não podemos destacar as qualidades como a animação em si , os efeitos, o 3D do filme e etc. E apesar de alguns momentos citarem o Rio como " o lugar mais belo do mundo" ao mesmo tempo utilizam de brincadeiras que o público infantil jamais interpretaria para fazer chacota de nós brasileiros.


 Há quem diga  que isso é exagero meu, mais não é. Você não vê uma animação americana satirizar as situações do país apesar dos problemas que tem. Eu sou brasileiro e me valorizo, e eu acho que deveríamos nos dar mais respeito . É inegável que é uma "moralzinha" para o nosso país, mas eu sugiro que o criador da animação venha passar umas férias aqui no Brasil para ele se dar mais valor como brasileiro.

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